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terça-feira, 24 de maio de 2011

Com você, Pra você, Por você.



 Vem, me deixa eu te dizer o quanto podemos ser perfeitos juntos. Deixa eu dividir a pipoca do cinema com você, a cama, o edredom, o travesseiro, tudo. Permita-me conhecer seus limites para assim conseguir compreender os meus. Leve-me com você, prometo não ficar silêncioso no caminho, levo até aquele cd que você tanto gosta, sabe? Aquele que eu odeio mas mesmo assim aprendi a gostar por você. 

Vem, mas vem pra somar, multiplicar, não pra dividir, nem diminuir, quero resultados. Resultatos bons, de preferência, basta querer. Lembra daquele céu? então, posso pintá-lo no teto do nosso quarto se quiser. Faço isso. Por você eu faço, só me pedir. Jogaria meus livros todos fora só para te ler o dia inteiro, até nunca me cansar.
Vamos, eu sei que você quer o mesmo, me mande um sinal, me mande fogo, me mande uma mensagem, algo que seja recíproco. Vem, pode vir sem medo, me corresponda. Não quero voar sozinho, só voo se for com você, só deito se for com você, só divido se for com você, só pinto se for pra você, só me canso se for por você. Só com você, com mais ninguém.

  
 "O que eu tenho, nesse instante, é uma cor de olhos que não sei definir com precisão, um corpo que se encaixa no meu e uma conversa que me mantém fascinado. Em contrapartida, é como se houvesse um fio de alta tensão bem perto dos meus pés molhados."


09:38




Estou tão desiludido com o amor atualmente. Eu que sempre achei que era necessário ter alguém pra contar as coisas boas no final do dia já acho que é babaquice ter com quem compartilhar as coisas boas do seu dia, uma vez que você faz isso o tempo todo com seus amigos. 

Ontem conversando com um amigo ele me disse que estava precisando namorar, estava sozinho, sem amigos, e que queria se prender a alguém. Quando é que a gente se toca que precisamos nos prender? Literalmente falando. Que precisamos arrumar um parceiro, ou parceira para dividir risadas, intimidades, confidências, e blá, blá, blá... Todas essas coisinhas chatas que com dois meses viram rotina. 

Não concordo com pessoas solitárias que tem a necessidade de estar com alguém, como também odeio as que começam um relacionamento e somem em duas semanas porque estão namorando. Assim como ODEIO mais, muito mais, os caras que somem no auge da primeira. 

Recentemente me encontro correndo disso tudo. Tenho corrido de garotos que querem se prender a alguém, de garotos que mandam SMS no domingo quando você acorda de ressaca do sábado a noite, de caras que usam a lábia para traçar menininhos, tenho corrido de tudo que me exige por inteiro, tenho corrido por ter sofrido bastante em meu último relacionamento; o qual me fez perder o "saco" com quem me abrace a noite, me fez perder a vondade de dormir abraçadinho com alguém. 

Contudo é um correr bom, é um correr de volta pra mim mesmo. É um correr contrário? Até pode ser, mas é um contrário bom. Quando começo a conversar com um cara legalzinho, e eu vejo que eu começo a me apegar, eu corro, fico indiferente, não procuro. Basta eu me pegar ansioso esperando uma ligação de tal, com meu celular do lado. Corro como quem quer fugir de uma outra destruição; lê-se DESILUSÃO. Mas sei lá, sabe? Não estou pronto pra outra agora. Pelo menos eu acho. E se você que estiver lendo esse texto, estiver mega afim de mim, não desanime, eu sou um cara legal. Mostre o quão diferente disso tudo você pode ser, e me faça correr, mas me faça correr em direção a você.

Por hora é só.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Fora do meu aquário

 
Minha vida é um aquário, sou aquariano, repleto de personalidades, posso ser o que você quiser, basta você me pedir. Repleta de temporadas é a minha vida, e como cada temporada busca mudança eu busco coisas novas, todos os dias. Toda manhã quando acordo antes de seguir com a minha rotina eu limpo meu aquário, e hoje ao acordar vi que algo ainda estava por inteiro naquela água verdeada de sujeira e hipocrísia, era sua presença, não fazia mais sentido você estar lá, acabou, eu te tirei da minha vida, porém você ainda estava lá, vi você mergulhando perfeitamente nu, como se buscasse alguma coisa, algum refúgio, como um leão faminto você me procurava, era apenas pra me ferir, eu sei. Convenhamos, não faz sentido, como nunca fez. Por isso te quero fora do meu aquário, hoje quando me levantei peguei toda aquela água e derramei sobre a pia em água corrente, parece loucura, eu sei. Esfreguei até tirar todo o resto de você, todas as cores que lembravam a tua presença acinzentaram-se, logo depois troquei as cores por mais vivas, mais chamativas, completei com água limpa, e coloquei peixinhos novos, isso mesmo, peixinhos novos, no plural. Não te quero mais nadando por aqui. Não quero mais esse redemoinho que me envolve, me afoga, me machuca e me traz "você" embaixo de toda essa água feito um mar em fúria me segurando e impedindo de que eu nade em meio essa tormenta, quero poder nadar tranquilamente, não quero mais nadar em meio a tantos tubarões. Apenas desça, desça por esse ralo, pra sempre. E se esse "pra sempre" não existir vá por enquanto. Apenas vá pra longe, pra bem longe desse meu aquário chamado coração.



[Esse é o desfecho de um texto que escrevi e não postei no blog. Achei que poderia melhorá-lo por isso ainda não o postei, mas gostei do final, por isso o divido com vocês. Eu só queria postar algo, por isso o coloquei. Espero que gostem]





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