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terça-feira, 26 de junho de 2012

Quem Dirá?!





Me sento para lhe escrever, e de repente todas as minhas palavras se vão. Me sento para te falar o quanto eu realmente sinto, e o que eu realmente sinto, mas todas minhas palavras desvanecem. O meu tom se vai, e você permanece ali, intacto, me olhando com aquela carinha de cachorro sem dono que só você sabe fazer; aquela que me faz te levar pra casa todo o fim de noite, que me faz deitar ao teu lado e te dar abrigo, te aconchegar, de acobertar no nosso crime perfeito.

Me sento para te olhar, e vejo todo o meu mundo ao meu redor, tão perto, e ao mesmo tempo tão longe. É estranho, não sei quem é você, não sei o que você causa em mim, mas eu amo tanto esse efeito, tanto, um tanto bom, um tamanho grandioso. Tão grande ao ponto de me sentar, mesmo sem todas as palavras do mundo, e com a falta da voz, e respiração, me arriscando sussurrando que te amo, bem baixinho, por medo, medo de te assustar, medo de estar exterminando uma nação enquanto você está aí, de bicicleta de rodinha, com receios de cair, e se machucar.

Você me olha assustado por alguns segundos, e reclama por ser tão rápido, por eu nunca saber esperar, por eu sempre querer resolver as coisas do meu jeito, correndo, de pressa, na minha hora. Você reclama por eu nunca te ouvir, nunca te esperar, nunca parar por você, nunca brincar das suas brincadeiras, e do seu jeito. Você me chama de egoísta, filhinho de mamãe, e mimado, é quase uma controvérsia, quando na verdade o meu mimo é você.

Você sorri, me beija, me chama de Rey, me coloca num trono. Eu fico feliz, e acabo deixando mais uma vez o eu te amo pro dia seguinte, acabo me convencendo a esperar mais pra ouvir um “eu também” mesmo que entre os dentes da tua boca. Eu acabo deixando nós dois pra depois, pro dia seguinte, e mais uma vez pra semana que vem, ou até mesmo mês que vem.

Você me diz ter medo do futuro, eu digo que ele te devora, eu planejo, penso, viajo, e você ali; vivendo o agora. Me diz para esperar, te dar um tempo, ter paciência. Logo com você que nunca deixa nada pra outra hora.  Quem dirá nós dois?! Quem dirá amanhã?! Quem dirá semana que vem, ou até mesmo mês depois?! Quem dirá, quem dirá, quem dirá? Me diz, ou dirá, que me ama também?


terça-feira, 19 de junho de 2012

O meu "eu" Casual.

                             REPOSTAGEM: Escrito em 27 de Outubro de 2010.


Tá, você vem conversando com aquele cara há dias no MSN. Trocando SMS's, ligações, e tudo que tem direito. Cara, daí você já começa a imaginar um futuro próximo com o tal, se bobear até vocês casando, chegando em festas juntos, seus amigos invejando, e por aí vaí... É assim que acontece na cabeça de muitos. Ele era atencioso, te ligava ao chegar da academia, desejava boa noite, bom dia, boa tarde, boa madrugada, até bons sonhos, e um "Sonhe comigo" vinha de presente. PUTA QUE PARIU... 

Isso tudo são características de caras que não merecem ser lembrados no dia seguinte

É aí que nós caímos no bom papo de um cara GOSTOSÃO, lindo, e VIVIDO, literalmente. Estupidez nossa. Tá beleza, até aí tá bom. Porque estamos apenas nos iludindo e sonhando com o futuro próximo. (risos)Mas e quando Caímos na bobeira de antecipar o futuro, dá aloka e ir atrás do tal cara dos contos de fadas que críamos em nossa cabeça? Pois então... Você se desdobra, pega aquela camisa linda que realça seus braços, peito, super justa, e que por ventura te traz sorte, pega a calça que deixa sua bunda gostosa e notável, você se olha no espelho, fica horas arrumando o cabelo para que ele SIMPLESMENTE goste, dá uma batidinha de pó, tira o excesso, e depois de desfilar a casa inteira, e ficar se olhando, corre para não perder a hora e ser pontual. E esquecemos que PONTUALIDADE é quase um "Oi, estou com tédio". Bom, daí ele te liga, pergunta onde você está, e diz que vai te buscar. Você espera com ansiedade, quando ele chega, você pensa: 

"MEU DEUS, Ele não é muito pro meu aquário?!"

E Deus te responde. Responde nas horas seguintes; quando você o vê! Rola até uma trilha sonora romântica na sua cabeça, é cena de filme, incrível. Daí você se ilude ainda mais, e pensa "É com ele que eu vou casar, vou ter filhos, serei dona de casa, e morrerei ao lado dele". E contudo a música rolando no fundo, você no banco carona, e a estrada correndo lá fora, a conversa rolando solto; uma música estilo:


Daí vocês chegam em casa, na casa dele! E começam a se beijar, quando você nota você já está despida, daí você pensa com um tom de ingênuidade "Nós iriamos apenas nos conhecer", segura a mão dele para que ele não prossiga com o ato do sexo, e diz; "Eu não faço isso de primeira" - NISSO, a música ainda rolando na sua cabeça - daí você sente aquele arranhão de disco, a música agarrando, sabe qual é?! Tipo uma freiada de carro! Ele ri na sua cara; debochadamente. e joga outra em cima de você "Você é todo certinho, não transa de primeira?". você afirma com a cabeça, e fica pensativo, daí surgem as suas duas personalidades; o capetinha e o anjinho, um em cada ombro... 

Do lado esquerdo o capetinha:
- Transa, você nunca mais vai ver ele mesmo, e você vai adquirir experiência.

O anjinho:
- Não faz isso, lembra da última vez que você transou de primeira? o cara nunca mais te procurou...

 Daí vem a sua melhor amiga -na sua imaginação- lixando a unha, com todo glamour, senta do seu lado na cama enquanto você ainda tá por baixo do cara, olha pra você com um olhar de desdém, e diz:
- Transa logo, vagabunda, você tá doida pra fazer! Não adianta segurar, viu o que aconteceu da última vez né? você foi frígida e perdeu o bofe, agora se você quer segurar esse aí meu filho acho melhor você fazer valer a pena os momentos, porque se na primeira não dá certo a gente tem que mudar as táticas, e dar certo de primeira.

Influenciado pelas duas demônias você não escuta o seu lado santo, decide soltar logo o que tanto tava prendendo... Vocês ficam uma hora e meia fazendo sexo, ambos chegam ao orgasmo, tomam banho, se vestem, e o assunto do início que era constante, fica meio SUMIDO. Entende onde eu quero chegar? Ele foi super fofo com você na cama, e o clima pós-sexo não foi um dos melhores, Ok! Ele te leva pra lanchar, vocês se divertem, ele continua o fofo de antes, depois te deixa em casa, e você fica imaginando, vem aquele flashback TODINHO na sua cabeça, sobre o ANTES e o DEPOIS. E você ainda fica com dó e pensando o que poderia ter acontecido se você tivesse escutado o lado santo.. 

No dia seguinte, se ele te chamava de "amor, bb, lindo", ele começa a abreviar seu nome, até nem te procura mais, fica no msn a tarde toda, você abre a janelinha dele esperando ele sair pra ver se ele vai sair sem falar com você. E imagina, o que acontece? ELE SAI.. Resumidamente, galera: 

Sexo casual, encontros casuais; são momentos, diversão, e o próprio nome já diz CASUAL, e se a gente se envolve nisso não passamos de diversão também, fomos um parquinho para adultos praticamente, só que quando entramos em uma dessa temos que saber como brincar, se não soubermos a gente PERDE, e perder numa situação dessas é a pior coisa do mundo; você perde a cabeça, você perde tudo, fica só imaginando que foi apenas mais um dos dele, e que será apenas MAIS um que o procura, e que também é MAIS um que está na rede de relacionamentos dele que ele já fudeu! Daí você fica imaginando "O que deu errado / O que eu fiz de errado / Se você não é o tipo de cara que ele-ela curte/ Se ele só te quis pra isso desde o início" 

O que deu errado / O que eu fiz de errado?
O que deu errado é que você não entrou no jogo com as mesmas intenções que as dele, você se iludiu, deixou se levar pelos momentos, não soube curtir, esqueceu completamente do ALÍ e do AGORA, e pensou apenas no dia seguinte, se ele ia te procurar! E fez TUDO para que isso acontecesse, e não acontece na maioria dos casos; FOI ISSO QUE VOCÊ FEZ DE ERRADO!

Eu sou o tipo de cara que ele curte?
Claro que é! São os pensamentos, e a cabeça que não podem ter batido, se você não fosse, ele não teria te procurado, pessoas tem pensamentos diferentes, formas de agir completamente diferentes, e quando isso não bate, ou BATE né? simplesmente a química não rola. Eu ainda não consigo entender se são os opostos que se atraem, ou os iguais que se atraem, ou simplesmente os diferentes que se completam. Estou nessa ainda de ficar quebrando a cabeça pra saber.

E se ele só me quis pra isso desde o início?
C'mon guuuy, o mundo não vai acabar por isso, cabeça erquida, continue a rotina, lembre-se do FDS e dos momentos que passou ao lado do cara como se fosse uma festa, daquelas bem TRASH's, sabe? que a gente nem lembra de nada no dia seguinte!!! Todos nós temos intenções em tudo que fazemos, quando começamos a fazer tal coisa é porque queremos chegar e alcançar o objetivo, ele alcançou o dele! E eu, alcancei o meu? Claro, ganhei experiência!


Concluindo?!
Acho que o ser humano tende a sofrer por amor, mas não me acho um desses. Gosto muito de mim para derramar lágrimas por qualquer cara sequer. Quando vejo pessoas assim, tão dependentes de HOMENS, eu sinto nojo, e imagino "Como pode? tem tantos por aí.". Cara, se ele não foi seu e fez tudo isso com você, ele vai ser de outro que COM CERTEZA vai fazer TUDO com ele - Conhece a lei da ação e reação? - e aaí a história se repete, SEMPRE se repete, e sempre existe aqueles que vencem e aqueles que perdem! e no lance da vida amorosa temos que jogar para ganhar, e se perdermos, apenas não deixar as estruturas se abalarem, porque se isso acontece... A gente se acaba, e quem gosta de coisa ACABADA? Com meus dezoito anos aprendi que pessoas são descartáveis, nada dura para sempre, e é assim, hoje a gente ama, amanhã a gente desama, hoje a gente ignora, amanhã a gente procura, e se ele me ignora hoje, o AMANHÃ dele?! Eu espero que esteja próximo! 



segunda-feira, 18 de junho de 2012

DOIS!



Maria estava entediada quando conheceu Joãozinho, ele por sua vez se encontrava em tédio profundo também. Maria foi dando abertura para Joãozinho aos poucos entrar na sua vida, eles conversavam todos os dias, viravam a noite na internet, se enchiam de mensagens fofas, e faziam planos para o futuro juntos. Mas tem um porém.

Maria começou a se acostumar com Joãozinho todos os dias, e ela, com uma mania de menina boba, foi fantasiando um relacionamento que não existia entre os dois. Joãozinho, por sua vez, com a mania e jeitão de homem ogro, não fantasiava nada, sempre com os pés no chão, e sempre lembrando à Mariazinha que ela era Livre para fazer o que queria. Para Maria, Joãozinho era seu namorado, mas para Joãozinho, Maria, era somente uma amiga, uma paquera, algo colorido. Tendo em vista que ambos moravam a quilômetros de distância.

Joãozinho conheceu uma fulaninha e acabou indo pra cama com ela, Mariazinha conheceu um fulaninho, e também foi pra cama com ele. No dia seguinte, Joãozinho e Maria se confrontaram. Joãozinho a contou a verdade, Maria se machucou, e quis ferir também. Feriu Joãozinho que se sentiu enciumado, e os dois se bicaram.

Joãozinho começou a evitar Maria, e Maria começou a correr atrás do tirano, afinal, ela gostava de Joãozinho. Maria disse tudo que pensava, e o que queria, porque ela é dessas. Joãozinho pediu um tempo. Isso mesmo, um tempo para pensar se era ela que ele queria pra vida dele. Quem ama não pede tempo. Quem ama, quem gosta, quem quer, atropela o tempo, como Maria atropelou, e atropelaria qualquer coisa por Joãozinho. Para amar simplesmente não tem hora.

Quando o amor acontece, é um abuso não amar. Quem tem a ousadia de desobedecer essa regrinha básica? A gente tem uma mania tão feia de trocar as mãos pelos pés, ou vice versa, e sair dizendo por aí "eu te amo" pra qualquer um. E às vezes nem é amor, é carência, é saudade, é entusiasmo, é falta. O amor acontece de diversas formas, e você está ali para ser atropelado. E como eu queria atropelar o meu Joãozinho, viu...

sábado, 9 de junho de 2012

About CROATIA



Eu estava dançando quando ele me viu. Mas eu não estava dançando, eu estava me destruindo no queijo quando ele bateu seus olhos castanho claros em mim. Quando vi que eu estava sendo observado, fiz mais graça, desci até o chão, feito uma vadia louca. Eu havia saído para curtir a minha noite, para fazer loucura, era por isso que eu estava ali. As pessoas olhavam, algumas riam, e outras olhavam de canto de olho o louco dançando no queijo com cerveja, caipvodca, e mais um monte de outras coisas, na cabeça. E ele continuou ali, intacto, me olhando. Foi quando eu percebi que era sério. Me contive, sorri sem graça, e logo dei um jeito de me aquietar, e sentar no canto do salão.

Ele então disse “hi”, e sorriu. Foi quando percebi que ele não falava a minha língua, e para piorar nem eu a dele, ainda mais após os litros de bebidas que havia enfiado na minha goela abaixo. Conversamos, não lembro do que conversamos, mas foi o suficiente para descobrir que ele era da “Croêtxia” (Como se pronuncia CROÁCIA por lá, pra quem não sabe), não dei muita ideia. Logo após trocarmos Skype, e dei logo um jeito de sair do seu campo de visão. Fui embora às sete da manhã, e ele às quatro, e nem o vi após o acontecido.

Croácia, ahh, Croácia. Vocês sabiam que os Croatas inventaram a gravata? Lá suas padarias não são como as nossas, eles vendem somente PÃO, e olhe lá. Eles comem muita pizza, no café da manhã, almoço, janta. Split tem uma vista maravilhosa, praias maravilhosas, e campos maravilhosos. E a melhor época para curtir o verão é antes de Setembro, porque em Novembro começa o inverno, onde só termina em Fevereiro. Lá, a neve é tão densa nessa época - devido ao clima que chega a ficar menos 25° - que chega a congelar a ponte que liga uma cidade a outra, deixando-a interditada, e o tráfego fica totalmente suspenso. As bebidas locais incluem a cerveja, ou pivo, sendo a Karlovačko a marca mais famosa; e as grappas, podendo ser aromatizadas com ervas, cereja ou mel. A costa do país tem grande influência italiana, enquanto na parte continental percebe-se mais a influência austro-hungara, principalmente em relação a arquitetura. A guerra contra a Sérvia que resultou na independência da Croácia não afetou o pais inteiro; enquanto Zagreb saiu praticamente ilesa, na costa da Dalmacia as famílias tiveram que construir abrigos contra bombas e ataques aéreos. E é lá que existe um garoto de vinte e quatro anos, com barba rala, e um sorriso maravilhoso, perfumado, o qual me fez brilhar os olhos, e me despertou todo esse interesse de querer saber mais e mais.

Eu sempre quis conhecer a neve, hoje descobri que não há muita coisa de interessante na mesma. Pessoas podem quebrar mãos, e pernas, e se alguém de idade cair, pode até se machucar sério. Bom, foi ele quem me disse. Foi nessa hora que eu mandei uma carinha de triste via Skype. (Eu nunca veria a neve, e se um dia chegasse a ver, eu me cansaria fácil, pois parece ser como a chuva no outono)

[16:11:24] ivan: heyy.... please smileeeeeeee
[16:11:48] ivan: i hate when you “:////”, you make me sad.

E a gente está assim. Hoje fiquei desde às nove da manhã até agora, às seis da tarde, deitado na cama com a cabeça no travesseiro, comendo chocolate, e plugado no Skype conversando com o croata mais gato que eu já vi – Levando em vista que eu só vi um até hoje.

Tendo em vista que o nosso fuso horário tem uma puta diferença, a gente consegue ainda assim administrar o tempo, são cinco horas de diferença. Ou seja... Quando eu acordo aqui, ele está almoçando por lá, ou quase isso. Hoje, sábado, ele se arrumou para ir em uma festa na cidade, onde as pessoas bebem feito loucas na beira da praia, e depois como ele disse, elas nadam quando dá 00:00 hs. Antes de sair, ele ligou a cam para que eu aprovasse o visual. Como ele estava lindo, foi ali, que meu amor (ou entusiasmo) por ele cresceu ainda mais. Ao aprovar aquela camisa xadrez que ficou brega, mas linda, em cima daquela regata preta, e aquela calça jeans que realçava tudo (isso mesmo), ele voltou a se sentar na cadeira e:

[17:59:01] ivan: u wait me?
[17:59:07] X_Reey: always
[17:59:21] ivan: beijos

E eu estou aqui agora, sentado na frente do computador com a cara plantada no Skype, esperando ele voltar da tal festa. Até que o tempo, o fuso horário, os quilômetros de distância, e todos os meus defeitos (que são muitos) nos separe. Amém.


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